segunda-feira, 21 de junho de 2010

Clarice Lispector na Sesc Consolação!


Serviço

O Que:Outros Contextos – Clarice Lispector
Quando:
  • de 08/06 a 31/07

    • Sábados das 09:00 às 18:00
    • SegundasTerçasQuartasQuintas e Sextas das 13:00 às 20:00
Confira todas as datas 
Quanto:Catraca Livre
Onde:Sesc Consolação
Endereço:Rua Dr. Vila Nova, 245. Vila Buarque - Centro. Telefone: (11) 3234-3000
As informações acima são de responsabilidade do estabelecimento e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.



Quanto menor o QI da mulher,
maior o saldo bancário do marido

Quanto menor o QI da mulher,<br/> maior o saldo bancário do marido

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Seleções do Okubo - Educação: SP - SARESP 2010

Seleções do Okubo - Educação: SP - SARESP 2010

O pobre cocozinho

Era uma vez um cocô. Um cocozinho feio e fedidinho, jogado no pasto de uma fazenda. Coitado do cocô! Desde que veio ao mundo, ele vinha tentando conversar com alguém, fazer amigos, mas quem passava por ali não queria saber dele:
- Hum! Que coisa fedida! - diziam as crianças.
- Cuidado! Não encostem na sujeira! - Avisavam os adultos.
E o cocozinho, sozinho, passava o tempo cantando, triste:
Sou um pobre cocozinho
Tão feinho, fedidinho
Eu não sirvo para nada.
Ninguém quer saber de mim..
De vez em quando ele via uma criança e torcia para que ela chegasse perto dele, mas era sempre a mesma coisa:
- Olha a porcaria! - repetiam todos.
Não restava nada para o cocô fazer, a não ser cantar baixinho:
Sou um pobre cocozinho.
Tão feinho, fedidinho...
Um dia ele viu que um homem se aproximava. Já imaginando o que ia acontecer, o cocozinho se encolheu. "Mais um que vai me xingar", pensou.
Mas...Oh! Surpresa! O homem foi chegando, abrindo um sorriso, e seu rosto se iluminou:
- Mas que maravilha! Que belo cocô! Era exatamente disso que eu precisava.
O cocô nem acreditava no que estava ouvindo. Maravilha, ele?
Precisando? Aquele homem devia ser maluco!
Pois aquele homem não era maluco, não. Era um jardineiro. E, usando uma pá, com todo o cuidado, ele levou o cocozinho para um lindo jardim. Ali, acomodou-o na terra, ao pé de uma roseira. E, depois de alguns dias, o cocozinho percebeu, feliz e orgulhoso, que graças a sua força, a roseira tinha feito brotar uma magnífica rosa vermelha, bela e perfumada.
Conto de Rosane Pamplona